Saúde lança 9ª Campanha de Vacinação Contra Gripe
De acordo com a Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde, responsável pela campanha, a vacina contra a gripe é a principal medida disponível para a prevenção da morbimortalidade por Influenza e suas complicações. “Em idosos, a vacina é 58% efetiva contra a Influenza, doença infecciosa de natureza viral que acomete o trato respiratório e é altamente contagiosa”, explica Luis Antonio Silva, diretor de Vigilância Epidemiológica da SES. A vacina contra a gripe também é efetiva na prevenção de hospitalizações e pneumonias, e reduz em 19% o risco de hospitalização por doença cardíaca, em até 23% o risco de doenças cerebrovasculares, em até 32% o risco de pneumonia e em até 50% o risco de mortalidade por todas as causas. No ano passado a vacinação contra a gripe atingiu 85,58% de seu público-alvo, sendo que 99,32% dos municípios catarinenses alcançaram a cobertura vacinal mínima de 70%, definida como parâmetro no Brasil. O Dia Nacional de Mobilização para a vacinação contra a gripe é 28 de abril, e durante todo o sábado os postos de vacinação estarão abertos em período integral. Entre os efeitos colaterais da vacina estão dor local, eritema (vermelhidão) e enduração (endurecimento do tecido) durante as 48 horas que se seguem à picada. “A vacina contra a gripe é composta por vírus mortos, ou seja, incapazes de se replicar no organismo da pessoa vacinada, portanto não causa a gripe e não provoca nenhum sintoma da gripe”, esclarece Luis Antonio. E não são apenas os idosos que se beneficiam desta vacina. Segundo o Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais, a vacina contra a Influenza também é indicada para pessoas com HIV, transplantados e doadores de órgãos sólidos e medula óssea, imunodeficiências congênitas, imunodepressão por câncer ou imunossupressão terapêutica, cardiopatias e pneumopatias crônicas, asplenia anatômica ou funcional, diabetes, fibrose cística, trissomias, nefropatia crônica, síndrome nefrótica, asma, doenças neurológicas incapacitantes e implante de cóclea. Profissionais da saúde, comunicantes domiciliares de imunodeprimidos e usuários crônicos de ácido acetilsalicílico também devem tomar a vacina anualmente. Secretaria de Estado da Saúde |